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Bom é agir e bom é abster-se da atividade. Tanto isto quanto aquilo conduz à meta suprema. Mas para o principiante, melhor é agir corretamente.

O verdadeiro renunciante é somente aquele que nada deseja e nada recusa. Inatingido pelos opostos, tanto no seu agir como no seu desistir. Não afetado nem por esperança nem por medo.

Os ignorantes tecem teoria sobre o agir e o conhecer, como se tratassem de duas coisas distintas: mas os sábios  estão convencidos de que quem faz isso, não deixa de colher os frutos daquilo.

O reino da quietude que os sábios conquistam pela meditação é também conquistado pelos que praticam ações. Sábio é aquele que compreende que essas duas coisas – a consciência mística e a ação prática – são uma só em essência.

Difícil tarefa é atingir o estado de renúncia sem ação e sem que o espírito da fé penetre o coração. O sábio que, pela força da verdade, renuncia a si mesmo, integra-se em Brahman.

Este é puro de coração, forte no bem e senhor de todos os seus sentido. Sua vida está a serviço da vida de todos e ele realiza suas ações sem ser escravizado por nenhuma delas.

Porquanto reconhece que não é ele que age quando vê, ouve ou sente.

Pois quando vê ou ouve, cheira ou come, dorme ou respira, quando abre e fecha os olhos, quando dá ou recebe ou realiza outro ato sensório qualquer, que não são senão seus sentidos  que operam com esses objetos eternos.

Quem tudo faz sem apego aos resultados, faz tudo no espírito de Deus. E com a flor de Lotus, incontaminada pelo lago que vive, permanece isento do mal.

[…]

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